Vida Física / Obra Espiritualizadora

Neste espaço pretendemos divulgar, quem foram enquanto encarnados neste Mundo-Terra, Aqueles que, como enviados de Jesus, nos têm vindo a transmitir sábios e preciosos esclarecimentos espirituais e que continuam a transmitir a Sua Verdade, os Seus Princípios, os Seus Ensinamentos, tendo como Missão o despertar do Homem para a realidade da sua condição de Força e Matéria.

Quem foi Francisco M’gonhé da Silva, ou o “Irmão Francisco” como o designamos? Quem foi Aquele que é o nosso Mentor Espiritual, o responsável Astral da Doutrina Cirense?

Quem foi e em que contexto esteve encarnada Isabel Vunge, a nossa querida Irmã Isabel?

Que percurso de vida tiveram nomes como José de Alencar, Oswaldo Cruz, Divaldo Franco, António Vieira, Maria de Oliveira, Luis Gomes Sambo, António José de Almeida, José Carlos do Patrocínio, João Eduardo, Idolina Neves, Sousa Martins, José Malhoa, Edmundo Ortigão, entre tantos Outros Espíritos de Luz que pertencem à corrente espiritual do CIRE?

Francisco da Silva

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Francisco M’gonhé da Silva é um Espírito de Luz Puríssima, seguidor de Jesus O Cristo, que no seu Mundo Espiritual determinou trazer a este Mundo-Terra a difícil Missão da continuação do esclarecimento da Humanidade sobre a Verdade Espiritual.

Na sua última encarnação, viveu no Brasil, entre finais do século XIX e início do século XX, tendo vindo ao mundo no dia 27 de Março de 1886. O pai era de origem portuguesa e a mãe de origem indiana. Profissionalmente enveredou pela carreira bancária e foi devido a esse trabalho que a sua vida sofreu uma inesperada mudança, tornando-o uma vítima da injustiça humana.

Certo dia, Francisco foi surpreendido pela polícia para prestar declarações acerca de um furto ocorrido no banco onde trabalhava. Compreensivelmente, os seus familiares ficaram preocupados, mas, de imediato os tranquilizou, dizendo-lhes que tudo havia de correr bem. Mas as coisas passaram-se totalmente ao contrário. Francisco apercebeu-se de que estava a ser acusado da responsabilidade do furto e tentou defender-se o melhor possível. Foi, contudo, condenado a dezassete anos de prisão, apesar de se clamar sempre inocente.

Ao ver-se injustamente enclausurado, no primeiro dia de prisão teve violentos ataques de revolta contra as grades da cela, dos quais resultaram ferimentos profundos, tendo sido levado para a enfermaria em estado muito grave. Nessa noite, enquanto dormia, Francisco teve uma visão. Em desdobramento espiritual teve um encontro com Jesus Cristo, a quem lamentou o seu enorme sofrimento. Jesus escutou-O e perguntou-lhe se pretendia desencarnar e elevar-se para o seu Plano Astral, trabalhando em prol do Bem, ou se pretendia ficar no Mundo-Terra, mas com uma Missão específica. Perante o Espírito abnegado de Jesus, Francisco sentiu uma exaltação espiritual única que o levou a compreender o seu sofrimento numa perspectiva diferente; assim, optou por cumprir essa Missão. Quando Francisco despertou, muita surpresa causou na penitenciária. Miraculosamente, as suas feridas haviam desaparecido, e a sua revolta havia sido superada, passando a aceitar a condição em que se encontrava. Francisco havia mudado.

Para aqueles que também se encontravam presos, tornou-se um orientador espiritual, a todos ouvindo e ajudando, resolvendo conflitos, efectuando curas, operando mudanças de atitude e diminuindo os seus sofrimentos. Os facínoras com penas graves, eram colocados na sua cela, com a sua concordância, e Francisco, usando o seu processo educador e doutrinador, onde Ele próprio era um exemplo, transformava homens perdidos para a sociedade em homens bons e reabilitados para prosseguirem uma vida normal após a sua libertação. A sua actuação espalhou-se de tal forma por todo o presídio, que começou também recebendo e auxiliando guardas e visitantes que o procuravam em busca de amparo e orientação para os seus problemas.

Anos mais tarde, veio a saber-se quem foi o autor do crime. Com a possibilidade de se desfazer o equívoco, e com a sua honra e dignidade socialmente reconhecidas, mais cedo Francisco poderia regressar à sua vida normal, podendo, inclusive, desfrutar da sua posição de injustiçado perante a lei e do extraordinário estatuto de veneração que alcançara dentro e fora da prisão. Porém, Francisco decidiu que não seria divulgada a prova da sua inocência e que iria cumprir toda a pena a que fora condenado, apesar de tão desesperadamente se ter clamado de injustiçado. Esta decisão muito entristeceu os seus familiares, mas Francisco tinha uma elevada Missão a cumprir assumida perante o Grandioso Espírito de Jesus, além de que, Francisco ponderou as consequências que adviriam para a numerosa família do verdadeiro culpado, caso fosse encarcerado, na medida em que não dispunham de meios de subsistência, enquanto que a sua família conseguiria sobreviver, a custo, mas com dignidade, porque possuíam uma chácara onde obtinham alguns rendimentos.

Quando chegou, por fim, a data da sua libertação, Francisco, que na sua vida civil trajava usualmente de branco, acordou muito cedo, vestiu-se de branco e falou com os seus amigos da prisão dizendo-lhes que ainda era muito cedo e que ía descansar um pouco. Deitou-se, serenamente, e pediu aos amigos para esticarem os vincos das calças, com vista a não dar trabalho futuro. A família e os amigos aguardavam-no ansiosamente. Mas visto ser muita a demora, Miquelina, sua dilecta esposa, irrompeu pela prisão e exigiu que a levassem à cela do marido. Mais uma vez surpreendia tudo e todos – Francisco havia sucumbido. Havia partido, tendo carregado a sua cruz até ao fim, cumprindo com a sua Missão na Terra, quando corria o ano de 1959.

Após a sua desencarnação, Francisco, como Espírito de grande elevação, ascendeu à Plêiade Astral, para junto de Jesus, e decidiu dar continuidade à sua grandiosa Missão de vir a este Mundo-Terra ajudar e esclarecer a Humanidade, como Espírito de Luz em Missão, tendo escolhido a matéria da Médium Aurora Verdades para a cumprir.

No dia memorável de 13 de Janeiro de 1961, em Angola, manifestou-se pela primeira vez na matéria daquela que foi ao longo de toda a sua vida, o seu Instrumento. Desde então, iniciou-se uma obra espiritual de grande valor que veio a espalhar-se pelo Planeta Terra.

in “Mensagens Amigas de Francisco M’gonhé da Silva”

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“O CIRE, este CIRE que sempre existiu desde que o Mundo é Mundo, não deixará de ser o Instrumento vivo de Jesus O Cristo. E aqueles que a Ele se aproximarem serão os instrumentos carnais para o prosseguimento desta Obra grandiosa que Jesus O Cristo há quase dois mil anos se propôs fazer.
E será sempre à Sua semelhança, à semelhança da Sua Palavra, da Sua Verdade.”

In “Mensagens Amigas de Francisco M’Gonhé da Silva